25 novembro 2011

Sub-13 do Atlético dá adeus ao Pernambucano de futsal da categoria

O time do Atlético que representou Goiana no Campeonato Pernambucano de Futsal Sub-13 deu adeus à competição, no último dia 19/11, ao empatar por 0x0 com o CT Barão, no ginásio do Sesi de Paratibe, em jogo pelas quartas-de-final do certame. O gol atleticano foi marcado por Vitor, enquanto que Erick fez os dois tentos da equipe baronesa. A arbitragem foi de Alexandre Souza e José Carvalho, funcionando como anotador-cronometrista Pedro Fernando.

O CT Barão, uma das equipes favoritas ao título da categoria, se classificou porque havia vencido o aurinegro goianense, três dias antes, no Ginásio Tancredo Neves, em Goiana, pelo placar de 2x1. Vitor marcou para os atleticanos e Erick fez os dois tentos da equipe baronesa numa partida bem disputada entre as equipes. Para se ter uma ideia, o CT fez 1x0 aos 4m15s, o Atlético empatou aos 16m52s e, já nos acréscimos, aos 25m51s, o time paulistense marcou o gol da vitória. Todavia, quem mais apareceu foi um dos árbitros da partida, de nome Ricardo Jorge, que, segundo o coordenador técnico atleticano José Pinto Araújo, tem um histórico de desentendimentos com a agremiação goianense no campeonato da categoria principal.

Segundo o dirigente do Atlético, o jogo em Goiana foi bastante tumultuado por conta do “abuso de autoridade” do supracitado árbitro que implicou por conta de crianças estarem no ginásio com apitos e tamborins (alguns apitos foram jogados na quadra) e suspendeu a partida faltando apenas quatro minutos para o seu término. De acordo com as informações, a partida só foi retomada uma hora depois, com a chegada da PM, como exigiu o arbitrário juiz. “Estávamos em cima do adversário e com a parada o jogo foi totalmente esfriado, o que nos prejudicou”, afirma Pinto. Ainda segundo ele, o árbitro prejudicou bastante o time goianense dentro da quadra, intimidando os garotos e dando “injustos” cartões amarelos que “tiraram” dois jogadores da partida realizada em Paulista. “Pareceu mais uma coisa premeditada, que veio para nos prejudicar. A FPFS inclusive destacou um delegado para acompanhar o jogo de volta em Paulista”, finaliza o dirigente, enfatizando que o elenco está de parabéns pela campanha, pois dentre 13 equipes que disputaram a primeira fase ficou na sétima colocação e se classificou às quartas-de-final, sendo eliminada por uma agremiação que tem uma boa estrutura de categorias de base no salonismo pernambucano, mas jogando no mano a mano.

Quanto ao tumulto protagonizado em Goiana, a FPFS deveria ter mais critérios e cuidado em suas escalas de arbitragem, não escalando árbitros com histórico de desentendimentos com clubes. Já o Atlético não deve assistir passivamente ser prejudicado. Deve representar na Federação contra o árbitro ou, quem sabe, em se achando prejudicado também pela FPFS, analisar a hipótese de pedir licença à entidade máxima do futsal de Pernambuco e se afastar por um tempo das competições promovidas pela instituição sediada na Rua Dom Bosco.

Secom Goiana
 
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