11 setembro 2014

Polícia: Carga roubada de 36 mil metros de jeans em Goiana é recuperada no Agreste

Motorista do caminhão foi abordado em posto da PRF em Goiana. Dono de loja de confecção em Santa Cruz do Capibaribe foi preso.

Uma carga de mais de 36 mil metros de tecidos jeans roubados foi recuperada na última sexta-feira (5) em Taquaritinga do Norte, no Agreste pernambucano. A ação foi realizada por policiais do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), após a carga ter sido roubada no Posto Fiscal, em Goiana, na Zona da Mata Norte. Durante a ação, divulgada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (8), um homem foi preso.
De acordo com o delegado Osias Tibúrcio, responsável pelo caso, o roubo aconteceu ainda na noite da última quinta-feira (4), quando o motorista do caminhão apresentava as notas fiscais do produto ao Posto Fiscal, em Goiana. A carga ia de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, para o interior do Paraná. O motorista foi abordado por dois homens, que o levaram para um cativeiro no meio de um matagal.

A polícia só foi acionada após o homem conseguir fugir. “A partir daí, entramos em contato com a empresa e começamos a rastrear o GPS. No computador, ficou indicado que a carga foi levada até um galpão localizado em Taquaritinga do Norte. Fomos até lá e comprovamos que o tecido estava estava escondido”, destacou Osias Tibúrcio. Os policiais conseguiram localizar o dono do empreendimento em Santa Cruz do Capibaribe, onde ele estava em casa, com parte do tecido e do dinheiro.

O homem preso tem 29 anos e é dono de um comércio de confecção em Santa Cruz. “Ele era parte integrante da quadrilha. Ele estava com pouco do tecido em casa, pois acreditamos que ele usava como amostra para os possíveis compradores”, informou o delegado. A carga total era avaliada em R$ 600 mil; a polícia conseguiu recuperar o equivalente a R$ 450 mil, além de R$ 108 mil em espécie.
O homem preso foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, ainda na sexta-feira.  O Depatri continua as investigações para identificar os outros suspeitos de cometer o crime.

G1
 
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