Registros foram feitos durante várias edições da Mostra Internacional de Música
A Mostra Internacional de Música de Olinda, a Mimo, que começou quinta (5), pode ser considerado um evento marcado por imagens belíssimas, além do som de tantos artistas consagrados no Brasil e no mundo. Foi pensando em eternizar alguns desses momentos que o fotógrafo Beto Figueiroa lançou a exposição “MIMO – 10 anos”, reunindo fotografias de um dos maiores festivais de música instrumental gratuito do país. A exposição está em cartaz na Galeria do Palácio dos Governadores em Olinda, sede da prefeitura.
Os registros de Beto promovem uma viagem às cidades patrimônio de Olinda, Ouro Preto (MG) e Recife com cliques que eternizaram a trajetória do festival. Além de Outro Preto e Olinda, esse ano a Mimo chegou também a Paraty (RJ). Com curadoria de Lu Araujo, idealizadora da mostra de música, a exposição pôde ser vista no Rio e Minas antes de chegar no salão de exposições da Prefeitura de Olinda.
A Mostra Internacional de Música de Olinda, a Mimo, que começou quinta (5), pode ser considerado um evento marcado por imagens belíssimas, além do som de tantos artistas consagrados no Brasil e no mundo. Foi pensando em eternizar alguns desses momentos que o fotógrafo Beto Figueiroa lançou a exposição “MIMO – 10 anos”, reunindo fotografias de um dos maiores festivais de música instrumental gratuito do país. A exposição está em cartaz na Galeria do Palácio dos Governadores em Olinda, sede da prefeitura.
Os registros de Beto promovem uma viagem às cidades patrimônio de Olinda, Ouro Preto (MG) e Recife com cliques que eternizaram a trajetória do festival. Além de Outro Preto e Olinda, esse ano a Mimo chegou também a Paraty (RJ). Com curadoria de Lu Araujo, idealizadora da mostra de música, a exposição pôde ser vista no Rio e Minas antes de chegar no salão de exposições da Prefeitura de Olinda.
A mostra é composta por 28 fotografias em cores e tamanhos que vão de 20x30 cm a 180x120 cm. Além das ampliações, monitores distribuídos pelo lounge (em frente a Livraria da Travessa, 2º andar) também exibirão imagens que fazem parte da cobertura fotográfica do Mimo, incluindo as feitas pelos colaboradores Tom Cabral, Tiago Calazans, Marcelo Lyra, André Sampaio e Renato Spencer. No total, os monitores apresentarão 180 fotos.
"Foi uma seleção de coberturas e uma idéia de Lu Araújo. Então escolhemos e ela fez a curadoria para o que está em cartaz", disse Beto. "Pra mim é uma satisfação porque o meu trabalho foi muito valorizado como artista e como uma aposta. Estou muito feliz de poder expor esse trabalho. Um registro autoral dentro de um festival tão grande", observou Beto.
Acompanhando o festival desde 2007, Beto Figueiroa gerou um acervo que preza pela qualidade artística, captando o conceito estético do Mimo. Com trabalho reconhecido pelas principais premiações do fotojornalismo nacional, como Vladimir Herzog, Caixa e Ayrton Senna, o fotógrafo acumula exposições individuais e coletivas.
"Através do olhar da nova geração da fotografia brasileira, esta mostra proporciona ao público um passeio pelas belas paisagens das cidades anfitriãs e destaca momentos representativos da programação do festival", explica Lu Araújo. "E Beto é esse olhar da Mimo".
FAMÍLIA INSPIRA - O fotógrafo Beto Figueiroa tem 35 anos. Foi criado por Mãe Ná, sua avó, uma mulher cega que serviu de referência na arte de enxergar. Nasceu na histórica cidade de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, e começou a fotografar aos 19, já em Recife, orientado por Alcir Lacerda, o maior nome da fotografia pernambucana.
Em 2007, esteve entre os dez brasileiros escolhidos pela Fototeca de Cuba e pelo Instituto de Mídia e Arte – Imea (SP) para representar a fotografia brasileira, sendo o mais jovem da seleção na mostra “Mirame – uma ventana da fotografia brasileña”, em Havana.
JC Online
