Como acontece?
Processos Infecciosos cerebrais como: Meningite (Inflamação das camadas de reveste o encéfalo), Acidente Vascular Cerebral (AVC=Derrame Cerebral), Doenças ligadas ao Fígado e aos Rins (Doenças Metabólicas), e fatores genéticos (“Já nasce com o problema”)
Obs.: A crise convulsiva pode se desenvolver em crianças que apresentam febre muito alta (A partir de 39 graus).
Crise Convulsiva ou Epilepsia? Como diferenciar?
A crise convulsiva é um fato isolado. A Epilepsia são crises convulsivas repetitivas (Duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses). No entanto nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia.
O que se sente?
• Alterações motoras (Contrações musculares involuntárias);
• Perda de Consciência;
• Perda do controle esfincteriano (Defecar e urinar sem vontade própria);
• Mal estar gástrico;
• Sonolência;
• Escutar sons estranhos;
• Distorções de imagem.
O que fazer?
- Durante uma crise convulsiva devemos conter o paciente durante a crise, evitando que o mesmo se machuque, devido aos movimentos involuntários;
- Lateralizar a cabeça da vítima para que se o mesmo vomite, não bronco-aspire a secreção (Inale a secreção);
- Nunca tente “Segurar a língua” do paciente para que o mesmo não se engasgue. As contrações involuntárias podem fazer com que o paciente “mastigue seu dedo”, causando lesões sérias.
Obs.: Pacientes que apresentam crises convulsivas, devem procurar um médico especialista (Neurologista) para que assim o mesmo possa tomar as medicações específicas e evitar futuras crises.
Bruno Carvalho Salsa é formado em Bacharel em Enfermagem, é Enfermeiro Chefe da Unidade de Saúde Baldo do Rio, Pós Graduado em Saúde Pública, Enfermeiro Socorrista do Samu Goiana, Instrutor em Referência na Zona da Mata Norte para Formação de Socorristas (Curso de APH), Professor do Centro de Ensino Técnico de Goiana ( CENTEG) , Enfermeiro Chefe no Hospital de Doenças Infecto Contagiosas (Hospital Clementino Fraga em João Pessoa) e Colunista do Blog do Anderson Pereira.
