Nova assembleia programada para esta quarta-feira deve definir rumos do movimento
Os cabos e soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Pernambuco ficaram aquartelados em grande parte dos batalhões do Estado, na manhã desta quarta-feira (14), um dia após a deflagração da greve da categoria. A informação foi divulgada por um dos líderes do movimento, Joel da Harpa, que acrescentou ainda que a medida foi autorizada pelos comandantes. Os outros policiais estão engajados com uma mobilização que acontece em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado.
Ainda de acordo com o líder do movimento, neste momento acontece uma reunião entre uma comissão de grevistas e deputados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, na área central do Recife. O objetivo é mobilizar os deputados para que eles apoiem a paralisação. Já na assembleia desta quarta deve ser definido os rumos do movimento, além de uma possível negociação com o governador do Estado, João Lyra Neto.
Segundo Joel da Harpa, os serviços na central de armamento, no Hospital da Polícia Militar e nos presídios não foram paralisados, mas o operacional de policiamento ostensivo, na sua maioria, aderiu ao movimento. A principal reivindicação da categoria é trabalhar com um sistema de subsídios, a partir de janeiro de 2015, sendo reajustado em 50% para cabos e soldados e 30% para os oficiais. A assessoria do Corpo de Bombeiros ainda realiza o levantamento da paralisação.
Segundo um documento enviado para o WhatsApp do Portal FolhaPE, a maioria dos batalhões da Região Metropolitana do Recife estão aquartelados. O lançamento normal é apenas no 17º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco e no 19º BPM. Já no Interior, o aquartelamento é parcial. Apesar disso, não foram registrados homicídios durante a madrugada desta quarta na Região Metropolitana, segundo o Instituto de Medicina Legal (IML).
FolhaPE
