07 abril 2014

Oportunidade: A Fiat quer você na equipe

Sete bilhões de reais em investimentos para produzir 200 mil veículos por ano em Pernambuco. São números que não representarão coisa alguma se a companhia não contar com um exército de oito mil trabalhadores até 2016, de pessoal de limpeza e operários com nível fundamental a engenheiros superqualificados. Para superar esse desafio, a montadora e as 16 empresas que estarão ao lado dela no polo automotivo, em Goiana (Zona da Mata Norte), estão intensificando o processo de seleção de profissionais.

Segundo o diretor de Recursos Humanos da Fiat Chrysler, Adauto Duarte, a formação é importante, porém o que é realmente imprescindível no candidato é o desejo de fazer parte do projeto. “Se a pessoa quer vivenciar o desafio, tem a curiosidade e a vontade de aprender, ela tem o requisito básico para nós”, assegura. As contratações do polo automotivo começaram no ano passado – quase 500 pessoas já trabalham na área –, mas, com a aproximação do início das atividades da indústria, previsto para agosto deste ano, é preciso achar gente disposta e qualificada o mais rápido possível.

“Naturalmente, nossa meta é buscar uma pessoa com esse conhecimento. Se não conseguirmos, vamos flexibilizar o perfil e treiná-la".

As 850 vagas iniciais da própria Fiat estão distribuídas em mais de 80 cargos, listados no site exclusivo para a seleção. Lá, estão listadas as funções, seus requisitos e uma explicação das atribuições de cada uma (no caderno especial que circula nesta segunda [07/04] no Jornal do Commercio, estão descritos todos os cargos) . Com esses currículos, a montadora vai cuidar da demanda deste ano e da que virá até 2016, tanto na companhia quanto nos fornecedores. “Podemos tanto encaminhar a pessoa para a atividade que ela escolheu quanto identificar que o perfil dela atende melhor outro cargo”, explica Duarte.

Desse primeiro lote de oportunidades, as formações em engenharia são as mais buscadas, em diversas especialidades. Contudo, o maior contingente de pessoal deverá se concentrar em breve na linha de produção, que aceita, inclusive, ensino fundamental. Mesmo em vagas de nível médio, a empresa admite analisar o currículo de pessoas que tenham somente o nível fundamental; do mesmo modo que podem contratar engenheiros que não tenham experiência em um cargo que, inicialmente, exigia isso. “Naturalmente, nossa meta é buscar uma pessoa com esse conhecimento. Se não conseguirmos, vamos flexibilizar o perfil e treiná-la”, revela Duarte. Outro exemplo dessa adaptação são pessoas com experiência técnica, mesmo sem ter o curso, como os mecânicos de oficina.

Vale lembrar que, embora a preferência seja por candidatos de Pernambuco, a seleção está aberta a candidatos de qualquer ponto do País. A empresa também não divulga salários, argumentando que os perfis dos contratados são diferentes.

Fonte: JC Online
 
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