15 fevereiro 2013

Economia: Estudos têm foco na Economia Criativa

A Economia Criativa é a nova aposta do Estado. Para entrar de vez nesse segmento tido como a “nova economia”, Pernambuco conta com um grupo de pesquisadores que começaram a desenvolver estudos que visam estimular o nascimento de empresas do setor, e assim garantir mais investimentos públicos. A Célula Executiva de Economia Criativa agrega economistas, sociólogos, produtores culturais e uma série de outros profissionais. Durante 15 meses, ou seja, até o primeiro semestre de 2014, o grupo deverá apresentar estudos aprofundados sobre o desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife, Caruaru, no Agreste, e Goiana, na Mata Norte.

“Um dos principais estudos que vamos fazer será o de dimensionar os postos de trabalho gerados dentro dessa nova forma de economia que vai incrementar ainda mais o crescimento do Estado”, afirmou a gerente geral de Segmentos Econômicos de Pernambuco, Valéria Ribeiro. “Somos referência na área de Tecnologia da Informação. É importante, mas não é o único setor que gera negócios da Economia Criativa”, completou. No total, a Célula Executiva de Economia Criativa receberá um aporte de R$ 18,6 milhões.

A Economia Criativa tem como foco a criatividade e a inovação, e não se restringe a produtos, serviços e tecnologias, mas engloba também processos, modelos de negó­cios e de gestão diferenciados. Para compor o núcleo de estudos do Estado a célula está realizando a contratação de profissionais de diversas áreas do conhecimento.

A Célula Executiva de Economia Criativa é gerida em parceria pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Ciência e Tecnologia do Estado, tem ainda o apoio do Porto Digital, da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. “Temos como modelo os trabalhos desenvolvidos dentro dessa linha em Londres, na Inglaterra, na Alemanha e na Itália.

“São mais do que fontes inspiradoras, são também parceiros que estão nos dando um “norte“ nos nossos projetos”, disse. Para este ano, es­tão marcados o terceiro seminário de Economia Criativa, em setembro, e a Expoideia, em outubro.

FolhaPE
 
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