01 novembro 2012

Tecnologia: “Nordestino é uma raça pobre, não tem água, não tem luz, não tem reconhecimento...” por Paulo Freire

Perdão aos meus leitores por um título tão enigmático, mas essa foi a frase que me indignou e me levou a escrever esse artigo, após uma usuária da rede social do Facebook postar tal menção, menosprezando os nordestinos. Bem, poucos sabem, mas o nordeste, especialmente Pernambuco, possui o CIN (Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco) que forma os mais qualificados profissionais do Brasil. Muitos estão hoje atuando em empresas como Facebook, que sempre encaminha os estudantes mais aplicados para a Califórnia. A Microsoft que vem montando centros de treinamento em Escolas Técnica Estaduais para certificar mais profissionais, a Cesar que treina fortemente os melhores Desenvolvedores e Analistas de Sistemas do país, e ainda temos a IBM que é pioneira em Consultoria no estado de Pernambuco, e fora todas as outras poderosas empresas que investem cada dia mais em Pernambuco (Accenture, Neurotech, Avantia, CISCO Systems, Motorola, Procenge MV).

Temos também o polo de informática de Campina Grande, na Paraíba, onde são preparados grandes profissionais na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e que é hoje um dos mercados de informática mais aquecidos do país.

O Nordeste está em constante crescimento e desenvolvimento e o mercado tecnológico em Pernambuco é o que mais cresce. As oportunidades de emprego são muitas e nossos centros de formação são de altíssima qualidade.

A moça ignorante que escreveu essa 'blasfêmia' devia se informar um pouco mais. Bem, minha coluna é de informática, e se fosse defender o nordeste eu citaria outras muitas coisas como grandes escritores, compositores e brasileiros renomados que vieram do nordeste, mas isso tornaria o artigo grande até demais, fico por aqui.

Paulo Renato Cavalcanti Freire é Analista de Suporte Pleno na IBM Brasil e colunista do Blog do Anderson Pereira.

*As colunas assinadas não refletem, necessariamente, a opinião do Blog do Anderson Pereira.
 
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