O presidente da Câmara, o vereador João Bosco, afirmou ter evitado que Goiana perdesse a fábrica da Fiat, durante uma polêmica sessão na Casa José Pinto de Abreu, realizada na última quinta-feira, dia 6 de setembro.
Segundo Bosco era imprescindível a aprovação de um projeto que determina a construção do bairro planejado “Cidade Atlântica” com pelo menos 2,5 km de distância em relação ao terreno da Fiat.
“Os assessores do governador entraram em contato comigo, avisando que esse projeto era uma reivindicação dos diretores da Fiat e que precisava ser aprovado imediatamente para evitar que Pernambuco perdesse a Fiat. Pois, além da fábrica, aqui também será construída uma pista de testes que precisa estar resguardada para evitar qualquer tipo de espionagem”, explicou Bosco.
No entanto, o vereador Jamilson Albertino pediu vista do referido projeto, o que prorrogaria o prazo máximo estipulado. Preocupado com a urgência do assunto, o presidente da Câmara, João Bosco, democraticamente consultou todos os vereadores para decidir se atenderia ou não o pedido de vista. A votação terminou empatada em 4 a 4 e coube a Bosco, com o voto de minerva que cabe ao presidente do Poder Legislativo, negar o pedido de vista e colocar o projeto em votação. Sendo o mesmo aprovado em primeira e segunda discussões. “Tenho plena convicção de que agi na defesa dos interesses de Goiana ao evitar que perdêssemos a Fiat. O pedido de vista foi negado através de uma votação democrática, onde a maioria dos vereadores presentes na sessão demonstraram comprometimento com o nosso desenvolvimento”, ressaltou Bosco.
Inconformado por ter seu pedido de vista negado, o vereador Jamilson Albertino afirmou, ainda durante a sessão, que entrará com uma ação no Ministério Público contra o presidente da Casa. Visivelmente exaltado, Albertino ainda quebrou (de novo) o decoro parlamentar ao proferir diversas ofensas contra Bosco.
Com informações da Assessoria do Presidente da Câmara Municipal de Goiana
