A proximidade do pleito está acirrando os ânimos dos candidatos e militantes no município de Goiana, Zona da Mata Norte. Na última terça-feira, o falecimento do aposentado José Felix Lira, de 72 anos, se transformou num fato inusitado que poderá acarretar em processos jurídicos. Candidato a prefeito da cidade, Fred Gadelha (PTB) está sendo acusado de ser o responsável pela morte do idoso porque teria feito uma denúncia de que Felix estaria fazendo propaganda irregular com uma caixa de som. No início da semana, Felix foi informado pela promotora eleitoral da cidade, Patrícia Ramalho, sobre a irregularidade na divulgação da propaganda. No dia seguinte, o idoso sofreu um infarto e faleceu.
A promotora Patrícia Ramalho afirmou que não tem dúvidas que o fato está sendo usado para prejudicar a imagem do candidato. "Estão querendo usar isso politicamente para prejudicar alguém. Não tem nenhuma relação. Não houve nenhum tipo de contrariedade". Ela alegou que as diligências são feitas constantemente e negou que a denúncia tenha partido de Gadelha. A promotora disse que ainda não tomou conhecimento das acusações, mas que poderá iniciar um processo de apuração junto à Polícia Federal para identificar os autores da calúnia.
"Quando me chegar a notícia e eu constatar, isso vai ser apurado. Ele pode responder por calúnia por estar acusando alguém de assassinato sem ser porque ninguém pode responder por morte natural", disse. Nas ruas e redes sociais, o comentário é que Fred teria pedido à Justiça Eleitoral para identificar a irregularidade. "Após ser notificado pela coligação de Fred e ser tomado seu aparelho de som, Felix ficou infartado e veio a falecer. Assassino, até quando o 14 vai continuar matando?", diz uma postagem do Facebook. Durante a madrugada, três escolas municipais foram pichadas com "Fred assssino".
O coordenador jurídico de Fred Gadelha, Leandro Menezes, disse que já solicitou uma certidão na Zona Eleitoral para provar que nem o candidato, nem a coligação entraram com recurso para impedir a propaganda. O advogado também já preparou a representação que será protocada na Justiça Eleitoral.
Por Jumariana Oliveira
FolhaPE
A promotora Patrícia Ramalho afirmou que não tem dúvidas que o fato está sendo usado para prejudicar a imagem do candidato. "Estão querendo usar isso politicamente para prejudicar alguém. Não tem nenhuma relação. Não houve nenhum tipo de contrariedade". Ela alegou que as diligências são feitas constantemente e negou que a denúncia tenha partido de Gadelha. A promotora disse que ainda não tomou conhecimento das acusações, mas que poderá iniciar um processo de apuração junto à Polícia Federal para identificar os autores da calúnia.
"Quando me chegar a notícia e eu constatar, isso vai ser apurado. Ele pode responder por calúnia por estar acusando alguém de assassinato sem ser porque ninguém pode responder por morte natural", disse. Nas ruas e redes sociais, o comentário é que Fred teria pedido à Justiça Eleitoral para identificar a irregularidade. "Após ser notificado pela coligação de Fred e ser tomado seu aparelho de som, Felix ficou infartado e veio a falecer. Assassino, até quando o 14 vai continuar matando?", diz uma postagem do Facebook. Durante a madrugada, três escolas municipais foram pichadas com "Fred assssino".
O coordenador jurídico de Fred Gadelha, Leandro Menezes, disse que já solicitou uma certidão na Zona Eleitoral para provar que nem o candidato, nem a coligação entraram com recurso para impedir a propaganda. O advogado também já preparou a representação que será protocada na Justiça Eleitoral.
Por Jumariana Oliveira
FolhaPE
