As estimativas apontam um crescimento de 40% do comércio eletrônico no último Natal em relação a 2009, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Uma expansão significativa, mas muito inferior à alta no número de cartas enviadas a esta seção com queixas sobre produtos não entregues no mês de dezembro. No comparativo deste mês de 2009 para 2010 o salto foi de 124 para 330 reclamações. Ou seja, quase triplicou.
Entre os itens não entregues, grande parte é de presentes de Natal, o que deixou muitos consumidores indignados. Para os especialistas, a alta comprova que as empresas continuam sem se preparar adequadamente para o aumento da demanda, já tradicional nessa época do ano.
- As queixas se repetem todo ano, e os números mostram que as empresas não mudam, isto é, se não pioram. E não há justificativa para a não entrega, pois não há surpresa nesse aumento de demanda. Por esse motivo, podemos dizer que há fortes indícios de propaganda enganosa: oferecimento de prazos que sabidamente não serão cumpridos para manter um nicho de mercado. O contra-argumento é que isso não acontece com todos os pedidos, mas o fato é que o número de internautas não atendidos só vem aumentando - ressalta Marcos Diegues, assessor chefe da Fundação Procon-SP.
Leia mais em Número de queixas sobre produtos comprados pela internet e não entregues quase triplicou em um ano
Entre os itens não entregues, grande parte é de presentes de Natal, o que deixou muitos consumidores indignados. Para os especialistas, a alta comprova que as empresas continuam sem se preparar adequadamente para o aumento da demanda, já tradicional nessa época do ano.
- As queixas se repetem todo ano, e os números mostram que as empresas não mudam, isto é, se não pioram. E não há justificativa para a não entrega, pois não há surpresa nesse aumento de demanda. Por esse motivo, podemos dizer que há fortes indícios de propaganda enganosa: oferecimento de prazos que sabidamente não serão cumpridos para manter um nicho de mercado. O contra-argumento é que isso não acontece com todos os pedidos, mas o fato é que o número de internautas não atendidos só vem aumentando - ressalta Marcos Diegues, assessor chefe da Fundação Procon-SP.
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