15 junho 2015

Economia: A Mata Norte vai dar um nó

Por Jamille Coelho/FolhaPE

A Jeep está operando, mais sistemistas estão se instalando e o plano diretor da cidade de Goiana é de 2006. Naquele tempo, há nove anos, a Mata Norte nem sonhava em ter uma fábrica desse porte, que demanda tanta infraestrutura, coisa que falta até para a população local. A Associação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Pernambuca (Assemtra) recebeu da Câmara de Vereadores esse documento caduco para checar o que ele prevê para o trânsito. A estimativa é que a movimentação do polo automotivo ponha em torno de mil caminhões no trânsito goianense cujo caos é digno de cidade grande. Serão uns 20 dias de análise, uma busca metódica de alguma orientação para a mobilidade e a logística. Por que, afinal, coisas tão básicas não são pensadas com antecedência? A Jeep não brotou do chão. Somente a obra levou dois anos. Um novo plano diretor está “previsto” para 2016, mas é um estudo demorado e que demanda dinheiro. Até lá, vai ser um nó.

O Presidente da Câmara de Vereadores, Renato Sandré, está à frente do imbróglio.
 
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