18 outubro 2017

Goiana: Manifestantes protestam contra governo federal e realizam bloqueio na BR-101

Houve nove pontos de bloqueio no estado, segundo a PRF. Às 11h15, todos haviam sido encerrados. Mobilização é contra a administração do presidente Michel Temer e a decisão contrária ao afastamento do senador Aécio Neves.

Manifestantes ligados a movimentos sociais realizaram, nesta quarta-feira (18), interdições em rodovias federais que cortam Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve interdições na BR-101, em Goiana, na BR-408, em Paudalho, na Zona da Mata Norte, na BR-101 em Escada, na Zona da Mata Sul, e na BR-232, em Moreno, no Grande Recife. Ao todo, foram nove pontos de bloqueio no estado, contando com o protesto nos dois sentidos de um trecho da BR-232 em Caruaru, Agreste de Pernambuco.

A principal reivindicação é o corte no orçamento para a agricultura pelo Governo Federal e também contra o governo de Michel Temer e o retorno ao Senado de Aécio Neves. Ainda segundo a PRF, as mobilizações foram realizadas por pessoas ligadas à Federação Dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares de Pernambuco (Fetape), ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Segundo a Fetape, cerca de seis mil pessoas participaram das mobilizações em todo o estado. Houve interdições nos dois sentidos dos quilômetros 7 e 125 da BR-101, em Goiana e Escada , no quilômetro 30 da BR-232, em Moreno, e no quilômetro 82 da BR-408, em Paudalho.

No Sertão, houve bloqueios no quilômetro 412 da BR-232, em Serra Talhada, e nas BRs 116, BR-428 e BR-316, ambas em Belém de São Francisco.

De acordo com a PRF, às 11h15, não havia mais bloqueios no estado.

Balanço do MST

Segundo Jaime Amorim, presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em Pernambuco, o protesto faz parte da Semana de Luta em Defesa da Reforma Agrária e da Alimentação Saudável. "A pauta é nacional, contra o corte de verbas para a agricultura e reforma agrária. Inicialmente, não tinha relação com a volta de Aécio ao Senado, mas não podemos ficar calados diante desta situação", explicou.

G1
 
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