30 março 2013

Economia: Mais um atraso no acesso ao Polo Farmacoquímico

Empresa teve problemas nas contratações e pede mais prazo ao Governo do Estado

A construção do acesso viário do Polo Farmacoquímico de Goiana precisará de mais três meses para ser concluída. Com ordem de serviço assinada no fim do ano passado, o projeto de 1,8 quilômetro deveria ser entregue neste mês, cumprindo o prazo também de três meses. Porém, problemas de contratação de mão de obra fizeram a empresa vencedora da problemática licitação solicitar, em janeiro, o dobro do prazo para executar a obra totalmente, orçada em pouco mais de R$ 3 milhões.

Entretanto, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Márcio Stefanni Monteiro, os ritmos já foram retomados. “A ordem de serviço foi assinada no fim do ano e logo houve contratação de profissionais, mas o período também prejudicou a retomada das atividades em janeiro. Muitos trabalhadores foram para outras obras e ocorreu a desmobilização. Foi quando a empresa pediu um novo prazo para conclusão do projeto”, contou o secretário. 

Ainda segundo ele, a via merece atenção por se tratar de uma demanda que já é presente. “A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) iniciou as atividades práticas da fábrica e o plasma sanguíneo (matéria prima da produção futura de hemoderivados) é transportado pela área do Polo Farmacoquímico. Além disso, a Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), em obras no terreno vizinho, passará a utilizar do trecho”, ressaltou.

O atraso é apenas mais um problema do processo licitatório para a construção do acesso viário. Atualmente, trata-se da terceira tentativa de execução da obra e que passou por vários reajustes. A pernambucana Ancar Ltda. foi a construtora vencedora da última licitação. O projeto consiste na implantação de uma estrada pavimentada, partindo da BR-101 até a entrada da Hemobrás.

Na assinatura que liberava o início das obras, Stefanni Monteiro informou que as duas últimas licitações tinham orçamento de cerca de R$ 2 milhões, o que foi destacado como insuficiente para realização dos trabalhos por uma das empresas que chegaram a assumir o projeto. Os entraves na licitação surgiram em 2010, na primeira tentativa, e na segunda, em 2011 (ambas sob responsabilidade da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco - AD Diper). As construtoras sequer superaram a etapa de terraplanagem.

FolhaPE
 
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