21 janeiro 2013

Verão 2013: Paradisíaca, Praia de Atapuz, em Goiana, é um convite à tranquilidade

Atapuz é uma pequena vila de pescadores no município de Goiana, na divisa com o estado da Paraíba. Fica a 65 quilômetros do Recife e 55 quilômetros de João Pessoa. Um paraíso pouco conhecido, com praias de água tranquila, frequentada, basicamente, por moradores da região.

O lugar tem poucos hotéis. A diária para casal, em média, é de R$ 180. Durante a semana as pousadas costumam ficar quase vazias. Ideal para quem quer descansar.

Para conhecer melhor a região é bom pegar um barco. Marcelo Farias Neves,  que vive em Atapuz há nove anos, navega pela região, pelo Canal Santa Cruz, e desbrava de perto os manguezais.

Pouca gente percebe, mas atrás do manguezal está a Ilha de Itamaracá. Um pouco mais à frente, a Praia do Sossego e o pontal de Itamaracá. Entre o pontal e a Praia de Atapuz existe uma região que é reduto de peixe-boi, eles gostam de ir até o local para se alimentar.

Mas o rio também tem outras espécies de peixes. “É uma área de reprodução de peixe. Entra pescada amarela, que é um peixe hoje bem difícil porque é uma carne nobre. Tem a caranha, um peixe da região que é maravilhoso. O robalo, conhecido no Sul como robalinho, que é o camurim da região. Existem três tipos de camurim que vivem aqui. E tem o xaréu [...] Além do peixe que é proibido e a gente briga para que não seja pescado: o mero. Existe muito mero na região, mas graças a Deus não se pesca mais esse peixe”, explicou Marcelo Farias.
Seguindo o passeio, em poucos minutos, se chega à Praia do Sossego. “É uma praia que não tem lixo, não tem poluição. Tem uma qualidade de vida boa, onde as pessoas podem curtir a natureza, um bom banho de mar”, contou Farias.

Parar o passeio por alguns minutos é irresistível. A praia não tem esse nome à toa. São oito quilômetros de areia branca, água quente e barulho zero. A única coisa que se ouve é o barulho da água.

De volta a Atapuz, o visitante pode conhecer uma atração diferente na vila. Quem procura um turismo mais intimista também tem opção: a casa de um artista plástico que também funciona como pousada e como restaurante, mas só trabalha com reserva antecipada. “A ideia é essa, privacidade total, onde as pessoas possam chegar e se sentir em casa, comer um peixe feito na telha, na folha da bananeira, na brasa, com privacidade, acima de tudo. Eu trabalho e as pessoas podem fazer workshop comigo se quiserem, podem usar a cozinha, brincar de chef. Enfim, as pessoas devem se sentir em casa”, afirmou o artista plástico Eduardo Góes.

A casa é simples, toda decorada com peças do artista. A diária é de R$ 150 por pessoa. O prato principal é o peixe na telha, feito no quintal da casa. O almoço fica pronto em 30 minutos e é servido ao ar livre. A refeição fica ainda mais gostosa com o visual do lugar, um espetáculo à parte.

Confira o vídeo:




G1
 
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