Diante de tantas novidades e dos desafios que esses novos investimentos trazem para Goiana, o plano diretor do município deverá ser reformulado. A prefeitura considera que o atual não dá conta dos impactos que deverão resultar da instalação do complexo da Fiat, do polo farmacoquímico e outras indústrias que estão chegando à região.
“Precisamos dar conta de questões como mobilidade urbana, infraestrutura, transporte coletivo, logística, saúde, segurança e habitação. Por isso o plano atual terá de ser alterado”, diz o secretário de Planejamento Estratégico de Goiana, André Ramos.
Na próxima semana, o prefeito Henrique Fenelon e equipe seguirão para Betim (MG) a fim de conhecer a fábrica da Fiat, instalada no local há 35 anos. Para se ter uma ideia, a população do município mineiro saltou de 65 mil para 377 mil nesse período.
Goiana, hoje, possui cerca de 75 mil habitantes, número que poderá dobrar ou triplicar nos próximos anos. Basta considerar que Fiat e fornecedores devem gerar 50 mil empregos diretos e outros tantos indiretos.
Evidentemente, os municípios vizinhos também serão afetados. Fenelon busca articular para novembro um fórum regional envolvendo os nove municípios da Mata Norte. A ideia é envolver ainda os municípios paraibanos das áreas de influência dos projetos.