27 março 2011

Mil trabalhadores no pico das obras na Hemobrás

Por André Clemente

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já tem profissionais de engenharia, pedreiros e pessoal de obras em ritmo de trabalho. No segundo semestre, começa a construção de outro bloco, ainda pouco representativo para o todo da Hemobrás, mas, no pico das obras, com previsão para primeiro semestre de 2012, espera-se o número de aproximadamente 1 mil trabalhadores atuando diretamente na Hemobrás. Alguns serão reaproveitados dos primeiros blocos, mas muita gente nova terá oportunidade de entrar nessa parcela de trabalho. Vale lembrar que o empreendimento ainda inclui a construção de 12 blocos e, incluindo obras, instalações e montagens de máquinas e equipamentos, está orçado em R$ 540 milhões, ou seja, muito emprego em vista.

Investidores do Polo Farmacoquímico garantem ser uma oportunidade única para os trabalhadores. “A área vivia sem investimentos dos governos e, hoje, recebe em altas proporções. A ideia é que o índice de rotatividade desses profissionais seja minimizado. Pronta e em funcionamento, a Hemobrás vai exigir qualificação técnica para a manutenção da empresa e isso é gerador de capacitação prévia para preenchimento dessa necessidade”, avisa o gerente de planejamento da Hemobrás, José Gaspar Novelli. No mes­mo período, a estimativa é que 350 pessoas trabalhem diretamente no armazenamento e tratamento do plasma, a matéria-prima da empresa. Quando se considera todos os setores, o número cresce para 1,5 mil trabalhos indiretos na Hemobrás.

Na inauguração dos dois primeiros blocos, prevista ainda para este ano, entrarão em ação dois importantes mecanismos: a miniestação de energia e a câmara fria, que será a primeira grande forma de armazenamento do plasma e vai tirar dos hemocentros essa demanda. “Essa câmara vai centralizar, em um só lugar em todo o Brasil, a matéria-prima de produção dos medicamentos da Hemobrás e que, mesmo sem ser inaugurada, já tem profissionais em trabalho, como contadores, economistas, advogados, entre outros”, coloca Novelli. As universidades do Estado já contemplam formações para grande parte da necessidade de trabalhadores para a empresa. Quando estiver pronta, recrutará ainda mais. Então, a dica é se capacitar e buscar esse mercado.

Extraído do Jornal Folha de Pernambuco, edição de 27 de Março de 2011
 
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