A polícia da Coreia do Sul anunciou a detenção de uma jovem de 27 anos, acusada de ter matado o filho de três anos por "atrapalhá-la" enquanto jogava na internet. A moça, identificada apenas como "Kim", gastava cerca de dez horas por dia em jogos on-line, segundo a polícia de Cheonan, no oeste do país. Os vizinhos descreveram a casa dela como "uma lixeira, onde os filhos choravam por horas".
As autoridades informaram que Kim agrediu e estrangulou o filho de três anos, por considerar que o menino a atrapalhou ao urinar no chão e chorar. Ela guardou o corpo da criança, cujo nome foi mantido em sigilo, dentro de casa por três dias. Seus sogros, porém, a denunciaram. A mulher, que tem um outro filho de um ano, não apresentava histórico de transtornos mentais, de acordo com a polícia.
As autoridades informaram que Kim agrediu e estrangulou o filho de três anos, por considerar que o menino a atrapalhou ao urinar no chão e chorar. Ela guardou o corpo da criança, cujo nome foi mantido em sigilo, dentro de casa por três dias. Seus sogros, porém, a denunciaram. A mulher, que tem um outro filho de um ano, não apresentava histórico de transtornos mentais, de acordo com a polícia.
Perigo virtual - Este é o caso mais recente relacionado ao vício em jogos pela internet na Coreia do Sul, um dos países com o maior número de usuários da rede. O governo sul-coreano calcula que haja dois milhões de viciados em internet, em uma nação de 50 milhões de habitantes.
Em novembro, um adolescente de 15 anos matou a mãe, que o repreendera pelo tempo que passava no computador. Ele se suicidou em seguida. Seis meses antes, um homem de 41 anos foi condenado a dois anos de prisão depois que ele e a mulher deixaram a filha morrer, vítima de desnutrição, enquanto criavam um filho virtual na rede. E, em fevereiro, um homem de 32 anos morreu depois de jogar por quase cinco dias seguidos, quase sem descanso.
Em novembro, um adolescente de 15 anos matou a mãe, que o repreendera pelo tempo que passava no computador. Ele se suicidou em seguida. Seis meses antes, um homem de 41 anos foi condenado a dois anos de prisão depois que ele e a mulher deixaram a filha morrer, vítima de desnutrição, enquanto criavam um filho virtual na rede. E, em fevereiro, um homem de 32 anos morreu depois de jogar por quase cinco dias seguidos, quase sem descanso.
