21 junho 2018

Alerta: Pernambuco confirma sétima morte de paciente com influenza em 2018

A morte mais recentemente confirmada foi de uma idosa de 90 anos que morava em Goiana, no Grande Recife, e foi contaminada pelo vírus H3N2.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (20), a sétima morte de paciente com o vírus da influenza em Pernambuco, em 2018. O boletim epidemiológico divulgado pela SES abrange os casos registrados de janeiro de 2018 até o dia 9 de junho. A morte mais recentemente confirmada foi de uma idosa de 90 anos que morava em Goiana, no Grande Recife, e foi contaminada pelo vírus H3N2.

Além da idosa de 90 anos, Pernambuco havia confirmado, anteriormente, outro caso de morte de paciente com H3N2 e outros cinco com o vírus H1N1.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a idosa deu entrada numa unidade de saúde do município, no dia 17 de abril, com sintomas da síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A mulher faleceu três dias depois, no dia 21 do mesmo mês. O resultado laboratorial deu positivo para influenza A (H3N2).

Além da morte, até o dia 9 de junho, foram registrados 989 casos de SRAG em Pernambuco. Desses, 32 tiveram resultado laboratorial confirmado para o vírus H1N1, 17 para o H3N2, um para o vírus sincicial respiratório (VSR) e outro relacionado à parainfluenza 1. No mesmo período de 2017, foram 1.051 casos de SRAG, com 67 confirmações para H3N2, 25 de influenza B, três VSR e um parainfluenza1.

Mortes com a influenza
No dia 16 de maio, o estado havia confirmado outras três mortes associadas à influenza, sendo dois casos de H1N1 e outro, de H3N2. Um deles foi de um bebê com um mês de vida, que faleceu no dia 13 de abril, em Carpina, na Zona da Mata Norte.

O outro caso foi o de uma adolescente de 17 anos, que morreu no dia 18 de abril, em Camaragibe, no Grande Recife. A primeira pessoa a morrer com o vírus H3N2, em 2018, foi uma garota de nove anos, que faleceu em 24 de março, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana.

A terceira morte a ser confirmada foi a de um homem de 41 anos que morreu em Palmares, na Zona da Mata Sul, no dia 2 de abril, e teve resultado positivo para H1N1.

O segundo falecimento de paciente com H1N1 foi o de uma idosa de 74 anos que morreu em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O primeiro óbito, confirmado no fim de abril, foi de um homem de 45 anos no bairro dos Coelhos, no Recife.
Vacinação
A campanha de vacinação contra a Influenza, em Pernambuco, acontece até a sexta-feira (22). A data de encerramento, que seria no dia 15, foi prorrogada pelo Ministério da Saúde, devido à baixa adesão. No Recife, a ação ocorre até a segunda-feira (25) devido ao ponto facultativo decretado no município por causa do jogo entre Brasil e Costa Rica na Copa do Mundo.

O estado, no entanto, atingiu a meta de 90% de pessoas dos grupos prioritários imunizados, com 2.160.332 vacinações. Apesar disso, a expectativa do estado é vacinar 2.399.361 pernambucanos.

A campanha é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres com filhos de até 45 dias), trabalhadores de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

As doses aplicadas durante a 20ª Campanha de Vacinação contra a Influenza, programada pelo Ministério da Saúde, imunizam contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.

Recomendações
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com histórico de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança.

A vacina não é indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

 
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