30 dezembro 2017

Polícia: Homem é preso em Itaquitinga suspeito de assassinar mulher com 30 facadas

As investigações sobre o assassinato de Marcela Gomes Leite, 32 anos, morta com 30 facadas, levaram à prisão do suspeito de ter praticado o crime. A Polícia Civil, divulgou na tarde desta sexta-feira (29), que Denílson de Andrade foi preso no município de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

Foram três dias de investigações e recolhimento de depoimentos dos suspeitos. Segundo a delegada responsável pelo caso, Fabiana Ferreira, existiam três linhas de investigação. "O suspeito poderia ter sido o ex-companheiro; outra linha foi de uma pessoa que teria dado em cima dela numa festa de Natal; e outra linha de investigação seria vingança". Denílson não estava incluso nestas linhas, mas com a apuração de todos os detalhes, e com a ajuda de imagens de uma câmera de segurança da rua, foi possível identificar o criminoso.

A delegada receberá a imprensa na Delegacia de Homicídios de Olinda, e passará mais informações sobre a prisão e a motivação do crime brutal.

O caso

Marcela Gomes Leite, 32 anos, auxiliar de ensino, foi morta com mais de 30 facadas na manhã da última terça-feira (26), no bairro de Aguazinha, em Olinda. Ela foi encontrada com sinais de violência sexual, apresentando ferimentos nas costas, tórax e rosto.

No portão da casa não havia sinais de arrombamento. Por dentro, tinham alguns objetos revirados e quebrados, mostrando que houve resistência de Marcela para tentar parar o criminoso. Familiares arrombaram a porta e encontraram o corpo. Eles foram até a casa após colegas de trabalho sentirem falta da vítima e irem procurar por ela. Marcela Gomes trabalhava como assistente educacional na Associação Brasil América (ABA).

Segundo o perito Tadeu Cruz, que analisou o corpo da vítima, Marcela lutou muito para se defender. Ele ainda acrescentou que pelas marcas das facadas e pelo número de golpes, a pessoa que cometeu o crime estava com "muita raiva da vítima". Além disso, outro indicativo de luta corporal foram os móveis revirados. O Instituto de Criminalística esteve no local e solicitou o exame sexológico para averiguar se houve abuso sexual antes da morte.

Marcela morava apenas com a filha de 13 anos, que não estava presente no momento do crime.

NE10
 
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