11 abril 2015

Política: Em Goiana, ministro Armando Monteiro considera lei da terceirização um avanço

Durante evento em Goiana-PE, ministro avaliou medida como necessária e comentou possibilidade de fusão entre PTB e DEM

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, acredita que a lei responsável pela regulamentação da terceirização no país – que teve o texto principal aprovado na Câmara dos Deputados, nesta quarta (8) – é um avanço para a economia brasileira. Durante passagem pela Zona da Mata pernambucana, no III Fórum Empresarial do Polo Econômico de Goiana e Entorno, o político enfatizou que não foi a lei que inventou a terceirização, mas o mercado de trabalho e suas imposições.

“É uma realidade do mundo e do Brasil. A lei me parece um avanço na medida que estabelece uma relação de segurança jurídica, que era o grande problema da terceirização, ao não dar segurança nem a empresa contratante, nem aos trabalhadores da empresa contratada. Acredito que a lei foi uma necessidade, imperativo de uma realidade presente ao mercado”, observou Monteiro Neto.

Ao avaliar o cenário de crise econômica do país, Armando critica quem tem visão apocalíptica e exalta a confiança. “O Brasil, durante toda sua trajetória, demonstrou extraordinária capacidade de solucionar crises esporádicas. Volto a repetir que os pessimistas, no Brasil, estão sempre condenados a perder. Estou seguro que até o final do ano reequilibraremos a economia para retomarmos firmemente o crescimento do país”, assevera o ministro.

“Não cogito deixar o partido”, diz Armando sobre possível fusão do PTB com o DEM.

Principal liderança do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Pernambuco, Armando Monteiro Neto comentou sobre a possível fusão da legenda com o Democratas (DEM) e não se mostrou à favor. “Não cogito deixar o partido, não teria razão de deixar. Não se sabe bem por que interesses, alguns setores da executiva nacional querem avançar neste entendimento. Não temos nada contra os quadros do DEM em Pernambuco, mas não podemos ser contraditórios. Por exemplo, somos (prol) Governo no Plano Federal, eles oposição. No Estado, somos oposição e o DEM está com o Governo. Precisa haver coerência”.

Mesmo garantindo que não tem a intenção de deixar o PTB, Armando disse que, se na hipótese de a fusão ser concretizar, “se, no final, não restar outra alternativa, então procurarei outros caminhos coerentes com minha posição”. Ventila-se a possibilidade de Armando migrar para o Partido Democrático Trabalhista (PDT). O político não confirma a informação.

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