26 março 2015

Goiana: Senador Humberto Costa anuncia restauração da Igreja da Misericórdia

Após reunião com o Iphan o petista garantiu a retomada dos trabalhos

As obras de restauração da Igreja da Misericórdia de Goyanna, em Goiana, Mata Norte do Estado, devem ser retomadas em breve. O andamento dos trabalhos foi anunciado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), garantindo que o Ministério da Cultura deverá retomar, nas próximas semanas, a liberação de recursos financeiros.

Paralisado desde que o Ministério Público Federal recebeu denúncia de que a verba da primeira parcela do convênio, firmado via Lei Rouanet, havia sido aplicada de maneira irregular, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi incumbido pelo Ministério da Cultura de verificar a correta aplicação dos recursos destinados às obras. Nessa terça-feira (24), o senador e a presidente (Iphan), Jurema de Sousa Machado, se reuniram e confirmara que depois do trabalho de vistoria no local, os técnicos do Iphan concluíram que a recuperação da igreja foi feita nos moldes previstos no convênio. Os funcionários elaboraram, então, um relatório em que citam a conclusão de várias partes já finalizadas, como a instalação da cobertura do local, a renovação da fiação e das luminárias e a realização da barreira química de cupins no solo em torno do edifício.
Segundo Humberto Costa, com base nesse relatório, com a descrição dos trabalhos feitos pelo Iphan, incluindo fotos do local, a presidenta da instituição encaminhou ao Ministério da Cultura a documentação que poderá possibilitar a retomada das atividades. “Do ponto de vista técnico, o instituto entende que está tudo conforme o objetivo conveniado”, explicou o petista.

As obras são realizadas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentro do programa da Lei Rouanet, cujos valores estão orçados em mais de R$ 1 milhão.  A Igreja da Santa Casa de Misericórdia de Goyanna, erguida em homenagem a Nossa Senhora dos Milagres é um monumento da primeira metade do século XVIII, tombado como patrimônio histórico em 1938 pelo Iphan.
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