23 fevereiro 2013

Economia: Fiat tem 6 fornecedores confirmados

Grupos dos Estados Unidos, Itália e Brasil estão na lista de sistemistas

A Fiat ainda faz suspense quanto às 14 empresas sistemistas que farão parte do polo automotivo em Goiana, Zona da Mata Norte, mas aos poucos os nomes vão surgindo. Além da Aethra Sistemas Automotivos e a italiana Pirelli, nomes que foram adiantados pela Folha, fontes ligadas ao empreendimento contaram à reportagem que se juntam ao grupo: a estadunidense Lear Corporation, a brasileira SADA Transportes e Armazenagens S.A e outra italiana, a Comau. Ao todo, o polo deve gerar mais de cinco mil empregos. Também está confirmada uma unidade de produção de motores da Fiat Powertrain Technologies (FPT). As obras civis iniciaram esta semana, sob responsabilidade do consórcio entre Construcap e a norte-americana Wallbridge.

A gigante Lear Corporation é uma multinacional americana. Com quase cem anos no mercado, possui cerca de 200 unidades em 35 países e mais de 92 mil colaboradores. Em 2010, a Lear Corporation chegou a US$12 bilhões em vendas e figurou entre as 250 maiores corporações no ranking anual da Fortune 500. No Brasil, ela possui instalações em São Paulo, Betim (MG), Caçapava (SP), Camaçari (BA) e Gravataí (RS).

A brasileira SADA, que nasceu há 36 anos, presta serviços de transporte de veículo e carga em geral. A companhia também atua tanto na administração de materiais, quanto na distribuição do produto acabado. A empresa já está presente nos municípios goianos de Anápolis e Catalão, em Betim e Sete Lagoas, ambas em Minas Gerais, na capital carioca e em Porto Real (RJ), e também em Manaus.

A experiência de quase 40 anos em tecnologia de automação de processos, incluindo a indústria automotiva e consultoria em eficiência energética, será a contribuição da Comau para o polo automotivo de Goiana. A multinacional mantém 24 centros operacionais, 15 unidades de produção e três centros de pesquisa e desenvolvimento em 13 países, com um quadro que ultrapassa 13,3 mil funcionários.

O complexo da Fiat no Estado está orçado em R$ 7 bilhões, incluindo fábrica, pista de testes, centro de engenharia e empresas sistemistas. A previsão é de que a fábrica de automóveis comece a funcionar ano que vem, com comercialização em 2015.

FolhaPE
 
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