05 dezembro 2012

Esporte: Regata Ponta de Pedras/Recife promete quebrar recordes

Competição será realizada no próximo domingo, com mais de 70 embarcações

O Cabanga Iate Clube começou nesta terça-feira (4/12) a contagem regressiva para a largada da Regata Benedito Gaspar (Pontas de Pedra/Recife), marcada para domingo (9/12), às 9h. Esta será a 60ª edição da prova com a perspectiva de que sejam quebrados todos os recordes de participantes. São esperadas mais de 70 embarcações – das menores, monotipos diversos, às maiores, como veleiros e catamarãs – com mais de 150 velejadores a bordo. As inscrições começaram no próprio Cabanga, ao preço de R$ 60 por tripulante, e vão até a véspera do evento náutico estadual.

No início da década de 1950, velejadores do Estado costumavam se aventurar nos mares pernambucanos realizando a travessia Pontas de Pedra/Recife. A ideia de reunir a turma e organizar uma regata oficial foi do velejador Benedito Gaspar. Nos dias atuais, a prova fecha o circuito oceânico do Estado concebe a presença de embarcações de todos os tipos.

“É uma prova muito interessante. Histórica. É uma das mais tradicionais do Brasil. Isso é motivo de orgulho para o Cabanga. É uma regata que todos gostam de velejar. E têm algumas regras. São na verdade duas chegadas. Os barcos maiores fazem as 27 milhas náuticas, com chegada no Marco Zero. Os menores, como optimist, laser e snipe, por exemplo, vão parar em Maria Farinha”, explica o diretor de prova, Edval Júnior.

Este ano, na programação, constam ações com os jangadeiros e a comunidade ribeirinha de Pontas de Pedras, como forma de inserir a vela na vida da população local. “De outras vezes, simplesmente invadíamos aquela área sem dar nada em troca. Nada mais justo, como visitantes, que levarmos algo para dar à população de lá”, divulga o dirigente. Uma das ações é uma corrida de jangada, no sábado.

A premiação dos melhores – apenas com troféus, uma vez que não há valor em dinheiro para os melhores colocados – só ocorrerá na quinta-feira, dia 13, no Cabanga. “Antigamente, a cerimônia era no mesmo dia. Mas chegávamos muito cansados. E achamos melhor mudar”, comenta Júnior, lembrando que Eliseu Viera venceu o Troféu Fita Azul do ano passado, com um windsurfe.

JC Online
 
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