29 setembro 2012

Concurso: William Douglas revela caminho do sucesso nos concursos

William Douglas, Juiz Federal, foi entrevistado pela Folha Dirigida na 3ª Feira da Carreira Pública, no Rio de Janeiro

Cerca de 250 pessoas lotaram a Sala de Palestra 1 do Centro de Convenções SulAmérica para assistir à apresentação do juiz federal e escritor William Douglas, no primeiro dia de exposições da 3ª Feira da Carreira Pública e Mercado de Trabalho. A expectativa era tão grande para assistir à fala do "guru dos concursos", que valeu até sentar no chão ou permanecer em pé, do lado de fora. Uma das mais ansiosas era a estudante Marina Souza, de 27 anos, moradora de Brás de Pina. "Comecei a me interessar pela carreira pública no início deste ano. Ao entrar neste universo, conheci o William Douglas, e desde então, passei a ter muito interesse pelas coisas que ele diz", contou. Assista ao vídeo com a entrevista clicando aqui.

Ela, que sonha com uma vaga na Petrobrás, garantiu que a vontade de estar ali era tanta, que não se contentou em comparecer sozinha, levando consigo a filha Eduarda, de quatro anos. "O último concurso que prestei foi para a área de Educação da Prefeitura do Rio. Estou cursando técnico de logística, com o objetivo de prestar prova para a Petrobrás. Nunca fui obrigada a estudar e hoje vejo o quanto é importante. Acho que o concurso é um bom caminho para crescer profissionalmente. Estou dando tanto valor, que a minha filha já estuda comigo desde pequena", sorriu.

A palestra teve início às 20h, com sorteio de bolsas de estudo e kits com dvd e a revista "Como passar em provas e concurso público", contendo os "mantras" criados por William Douglas. Em seguida, o juiz arrancou gargalhadas da plateia, citando problemas comuns dos concurseiros, como o equílibrio da relação lazer x estudo, falta de concentração, perda de sono, entre outras situações. Segundo o "guru", o concurseiro deve investir tempo e energia somente com as coisas que possuem solução, citando como exemplo, o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. "Ele é a prova de que devemos deixar para trás as bagagens negativas. Por lutar contra o Apartheid, foi perseguido pelos brancos da África do Sul, ficando preso por quase 30 anos. Ao sair, disse que não podia retaliar o sofrimento de sua vida, pois precisaria dos brancos para refundar um país", citou.

William defendeu que nenhuma dificuldade pode ser colocada como impedimento para atingir o objetivo, desde que as pessoas organizem o que ele chama de "quadro horário", encorajando os participantes a seguir a "maratona". Segundo ele, no mundo existem apenas dois tipos de pessoas: as que correm e as que dão risada daquelas que correm. "Escolha a sua corrida. Organize-se. Vença o desânimo e a preguiça. Não culpe ninguém pelo seu fracasso, busque aprender com ele. O mundo seria pior sem as provas. Se o mercado já discrimina o pobre, a mulher e o negro, imagina se não existisse a prova. Ela é a sua chance de melhorar de vida. Tenha orgulho da corrida que escolheu, e saiba que, nesta maratona, a direção é mais importante que a velocidade. Faça o máximo que puder, com aquilo que tem. Só três pessoas não passam em concurso: a que morre, a que desiste e a que não aprende com os erros", ensinou.

Finalizando, o juiz ofereceu dicas de como obter êxito além da aprovação. William afirmou que existem quatro pilares de sucesso para a vida: energia, inteligência, integridade e capacidade de se relacionar. "Uma pessoa vitoriosa tem de ter energia para produzir e se reinventar; inteligência para saber o que fazer na hora certa; integridade, pois ainda que não esteja em voga, saiba que até a máfia a exige de seus membros; e capacidade de relacionar. Faça com os outros, somente aquilo que quer que seja feito à você", filosofou o juiz, levando alguns participantes às lágrimas.

Serviço
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Folha Dirigida
 
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